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           Ações solidárias surgem em momentos difíceis como o atual e parecem lampejos de esperança em meio ao turbilhão de informações duras, frias e, muitas vezes, tristes.

Solidariedade não é somente ajudar o próximo a alcançar alguma coisa. Solidariedade é informar, é dividir o que a gente sabe. Solidariedade é um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros e, pode levar a uma responsabilidade recíproca.

Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual. A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Ser solidário é ter interesse pelo próximo.

A teoria da “Sobrevivência do mais gentil”, formulada pelo professor Samuel Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, propõe a ideia de que a gentileza foi um dos principais fatores que possibilitaram a perpetuação da espécie humana. Segundo a teoria, grupos com muitas pessoas altruístas garantiam a sobrevivência da espécie graças à cooperação para o bem-estar dos outros integrantes da sociedade. Quem ajuda o próximo também recebe suas gratificações, principalmente a sensação de bem-estar e felicidade.

A solidariedade é uma virtude construída por meio do convívio social, o que evidencia a importância de exemplos solidários no dia a dia. Nesse sentido, uma das formas mais eficientes de desenvolver a solidariedade na escola, é incentivar pequenos exercícios.

                     SEJA SOLIDÁRIO – FAZER O BEM FAZ BEM…

Allan Luks, autor do livro The Healing Power of Doing Good: The Health and Spiritual Benefits of Helping Others, reuniu diversos estudos sobre os benefícios proporcionados pelo altruísmo do trabalho voluntário. Ele identificou uma clara relação de causa e efeito entre ajudar os outros e ter boa saúde. Essas pesquisas concluíram que os participantes tiveram um aumento da sensação de bem-estar após realizar ações filantrópicas. E, consequentemente, apresentaram uma redução dos níveis de stress; um maior equilíbrio emocional. “A euforia sentida após um ato generoso envolve sensações físicas que liberam endorfinas e outras substâncias naturais do corpo que diminuem dores reduzindo sensações de depressão, fobia social, hostilidade e isolamento, resiliência emocional e vigor; o otimismo é renovado a cada ação solidária, melhorando a autoconfiança.

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Harvard (EUA), as práticas solidárias oferecem benefícios para o coração e para o sistema imunológico e também aumentam a expectativa de vida.

De acordo com o site Vittude elencamos os benefícios da prática solidaria e que podem refletir no corpo e na mente:

1)     Ajudar os outros contribui para a manutenção da sua saúde e pode diminuir o efeito de doenças físicas e psicológicas;

2)     A euforia sentida após um ato generoso envolve sensações físicas que liberam endorfinas e outras substâncias naturais do corpo que diminuem dores;

3)     Os benefícios na saúde mental e física continuam sendo sentidos por horas e até dias depois do ato solidário, especialmente quando ele é lembrado com carinho;

4)     Problemas ligados ao estresse são revertidos com atitudes positivas direcionadas aos outros, reduzindo sensações de depressão, fobia social, hostilidade e isolamento;

5)     Ajudar o outro gera sensações de alegria profunda, resiliência emocional e vigor;

6)     A consciência e intensidade de dores físicas pode diminuir consideravelmente com um ato caridoso;

7)     Um senso de otimismo e valor próprio é gerado à cada ação solidária, melhorando a autoconfiança;

8)     Segundo pesquisas, ser voluntário com frequência gera uma sensação de alegria.

 

 

Entender o conceito de solidariedade é ainda mais importante do que parece, pois a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) inclui as práticas solidárias entre as habilidades e aprendizagens necessárias para a formação integral dos alunos. Essa virtude tem como base princípios de igualdade, cooperação, coletividade e respeito.

Quando os pequenos percebem a importância de colaborar com o outro e de participar de movimentos solidários, as chances de crescerem com esse hábito são muito maiores. As crianças precisam desenvolver esta virtude desde cedo. Ações solidárias não fazem bem apenas para aqueles que se beneficiam delas, mas também para quem ajuda.

Como explicar e incentivar o respeito às diferenças, a empatia e um olhar mais solidário desde cedo? A literatura, artes, música e outras dinâmicas, nos ajudam neste trabalho com as crianças.

A solidariedade pode fazer parte do nosso dia a dia nos pequenos detalhes. Compartilhar um brinquedo, emprestar um livro, ceder o seu lugar e até mesmo ajudar um colega que está com dificuldade nos estudos são atitudes comuns que muitas vezes passam despercebidas.

A “Semente da Solidariedade” pode ser semeada e cultivada desde cedo.

Enfim, promover a solidariedade com as crianças é na verdade, uma grande oportunidade de oferecer uma formação diferenciada e priorizar o desenvolvimento de cidadãos melhores para o mundo.

Maria Teresa Giubilato Maciel

Licenciatura em Psicologia – Faculdade Paulistana

Bacharelado em Psicologia com especialização na área escolar – Faculdade ABC – Santo André

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